
Texto polêmico nós começamos com pergunta: você, por acaso, já pesquisou sobre possíveis rituais para realizar durante a sua cerimônia de casamento? Salvou algo no Pinterest, Instagram ou busca algo externo que seja tendência e torne o seu grande dia ainda mais memorável?
Se a sua resposta foi sim. Vem aqui que vou te fazer refletir!
Por mais que você queira promover um momento diferenciado, fugindo das tradições - e quando falo tradições quero que você também pense na estrutura da celebração, com cortejo, bênçãos, votos e cumprimentos -, saiba que o mais importante é estar conectado com o que realmente acreditam e que faz parte da história do casal ou até da história individual dos noivos.
Isso porque a maioria das pessoas desconhecem de onde vem todo o protocolo da celebração. Não pensam que essa cerimônia, por vezes ajustada ao costume de povos, começou anos antes de Cristo, na Grécia, Roma e Egito. Ora com questões religiosas implícitas - principalmente do catolicismo -, ora com crenças locais. E que garantem uma base pela qual você recombina elementos criativos e provê um momento único aos seus convidados.
Customização x pasteurização
Dar o tom da celebração conforme os gostos do casal é importante? Sem dúvida. Porém, não basta incluir um ritual da moda ao seu enredo. Seja o handfasting, a caixa de vinho, o plantio de árvore, a cerimônia das areias, a cápsula de aniversário, o azeite, acender velas, enlaçar os noivos, entre outros, dos são imbuídos de características culturais ou de invenções para atender à essa demanda, que incorporam os significados de união dos noivos, famílias, amor, promessas, desejos e intenções.
Vale a pena realizá-los? É aí que entra o ponto de vista crítico do Partilhar Histórias.
Perguntas breves podem te nortear e, também, saber se você compartilha da mesma opinião que nós:
Qual é a relação do casal com o ritual que pretendem realizar?
Vocês consideram o uso desse artifício como preponderante para que a celebração aconteça?
Quanto tempo pretendem designar ao ritual e de que forma que ele ajudará a compor a celebração social do grande dia?
Você acredita que a história do casal, em si, já seja um ritual, dependendo da maneira que for contada?
No que diz respeito ao envolvimento dos presentes, você considera que estariam mais atentos a um ritual adicionado à história ou a momentos que muitos podem ter compartilhado com o casal e seja exposto, de uma maneira bem pensada, ao longo da celebração?
Se você apresentou dúvidas ao responder as primeiras questões, mas muita empolgação com as últimas, saiba que você compartilha do mesmo posicionamento que nós. Sim, para o Partilhar Histórias, casar é verbo, que se conjuga no tempo passado, presente e futuro, por meio de narrativas de vida, fragmentos individuais, em par e coletivos, que tecem a união de dois ou mais e ocupam o tempo necessário (de celebração) para que as pessoas se sintam parte, aguardem os próximos capítulos e registrem somente o necessário. Ou seja, sem dispersão, com entrega, algumas gargalhadas, lágrimas e muita criatividade.
Gostou do texto? Então, o compartilhe com o seu amor para auxiliar na decisão para o grande dia!
Um beijo, Juliane
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